sábado, 1 de maio de 2010

Um ofício que fosse de intensidade e calma

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Um ofício que fosse de intensidade e calma
e de um fulgor feliz E que durasse
com a densidade ardente e contemporâneo
de quem está no elemento aceso e é a estatura
da água num corpo de alegria E que fosse fundo
o fervor de ser a metamorfose da matéria
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António Ramos Rosa, "Um Ofício que Fosse de Intensidade e Calma", in Poemas Inéditos.
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