terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Até amanhã

.Eduardo Luiz, Sem título, 1986. Óleo s/ tela, 60 x 73cm.
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Sei agora como nasceu a alegria,
como nasce o vento entre barcos de papel,
como nasce a água ou o amor
quando a juventude não é uma lágrima.
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Falei de tudo quanto amei.
De coisas que te dou
para que tu as ames comigo:
a juventude, o vento e as areias.
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Eugénio de Andrade, "Até amanhã", in Até Amanhã.
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