domingo, 31 de janeiro de 2010

La historia de una mentira

.
.
Esta novela habla de hombres. Y de mujeres. Las mujeres que somos, las que queríamos ser, las que nunca seremos y aquellas que quizás seamos algún día. Es la historia de una mentira. Pero también es una historia de amor, de amistad, de traición, de dinero, de sueños... una novela llena de risas y de lágrimas.
.
.
Katherine Pancol (2010). Los ojos amarillos de los cocodrilos. Madrid:
La Esfera de los Libros.
.

sábado, 30 de janeiro de 2010

.
.
.
Escrevo sobre...
.
o que vejo
.
o que leio
.
o que sou.
.
.
.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A revolta das bonecas

.
Eduardo Viana, A revolta das bonecas, 1916. Óleo s/ tela, 114 x 132cm.
.
.

Não me sinto mudar. Ontem eu era o mesmo.
O tempo passa lento sobre os meus entusiasmos
...
Mas num dia amargo, num dia distante
sentirei a raiva de não estender
as mãos de não erguer as asas da renovação.
...
.
.
Pablo Neruda, "Não me sinto mudar", in Cadernos de Temuco.
.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Sente e chora

.
Menez, As Nuvens, 1990. Acrílico s/ tela, 168 x 230cm.
.
...
Embora as nuvens trajem
De dia outra roupagem,
O sol, de que és imagem,
Não tem essa linguagem
Que encanta, que namora!
Fita-te a gente, estuda,
(Sem mêdo que se illuda)
Essa linguagem muda...
O teu olhar ajuda...
E a gente sente e chora!
...
.
João de Deus, "Melancolia", in Ramo de Flores.
.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Os olhos dos deuses

.
Marc Chagall, O Aniversário, 1915. Óleo s/ cartão, 80,6 x 99,7cm.
.
.
...
Diz-me
.
Que existirão lágrimas para chorar
Na velhice
Na solidão
.
Ainda que acordes os olhos dos deuses
.
Fala
.
Ouvir-te-ei
A coragem
.
Alguém de nós que já não está
.
.
Daniel Faria, "Ausência", in Oxálida.
.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Até amanhã

.Eduardo Luiz, Sem título, 1986. Óleo s/ tela, 60 x 73cm.
.
.
Sei agora como nasceu a alegria,
como nasce o vento entre barcos de papel,
como nasce a água ou o amor
quando a juventude não é uma lágrima.
...
Falei de tudo quanto amei.
De coisas que te dou
para que tu as ames comigo:
a juventude, o vento e as areias.
.
.
Eugénio de Andrade, "Até amanhã", in Até Amanhã.
.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Estava morto e não sabia

.
Almada Negreiros, A sesta, 1939. Carvão s/papel.
.
.
...
Deixa-me reinar em ti
o tempo apenas de um relâmpago
a incendiar a erva seca dos cumes.
E se tiver que montar guarda,
que seja em redor do teu sono,
num êxtase de lábios sobre a relva,
num delírio de beijos sobre o ventre,
num assombro de dedos sob a roupa.
Eu estava morto e não sabia, sabes,
que há um tempo dentro deste tempo
para renascermos com os corais
e sermos eternos na sofreguidão de um instante.
.
.
José Jorge Letria, "A sofreguidão de um instante", in Variantes do Oiro.
.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Vazio

.
Vieira da Silva, Quarto cinzento, 1950. Óleo s/ tela, 65 x 92cm.
.
.
Escuto na palavra a festa do silêncio.
Tudo está no seu sítio. As aparências apagaram-se.
As coisas vacilam tão próximas de si mesmas.
Concentram-se, dilatam-se as ondas silenciosas.
É o vazio ou o cimo? É um pomar de espuma.
...
.
.
António Ramos Rosa, "A festa do silêncio", in Volante Verde.
.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Procuro-te

.
Mário Eloy, Fuga, 1939. Óleo s/ tela, 100 x 80cm.
.
.
...
Procuro-te: fruto ou nuvem ou música.
Chamo por ti, e o teu nome ilumina
as coisas mais simples:
o pão e a água,
a cama e a mesa,
os pequenos e dóceis animais,
onde também quero que chegue
o meu canto e a manhã de maio.
...
Antes que a morte se aproxime, procuro-te.
Nas ruas, nos barcos, na cama,
com amor, com ódio, ao sol, à chuva,
de noite, de dia, triste, alegre — procuro-te.
.
.
Eugénio de Andrade, "Procuro-te", in As Palavras Interditas.
.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Invéntate un personaje

.
.
Invéntate un personaje. No importan el color, el sexo o la religión, ni tampoco la especie. Con esta única directriz, Zadie Smith invitó a los mejores escritores anglosajones de su generación a crear un relato para una antología. El resultado es El libro de los otros, veintiuna historias asombrosas que suponen una excelente introducción a la obra de un selecto grupo de autores de gran talento, provenientes de ambos lados del Atlántico. Los protagonistas de cada relato son, en su mayoría, humanos, pero también hay un monstruo con una crisis de identidad, un gigante que sufre por amor y un cachorro en busca de un hogar. Veintiuna voces que, como ocurre siempre en la buena literatura, no sólo hablan de sí mismas, sino de todos nosotros.
.
.
Zadie Smith (2009). El libro de los otros. Barcelona: Salamandra.
.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Guerra contra el terror

.
.
Tras la derrota de Vietnam, el ejército de los Estados Unidos exploró todo tipo de posibilidades para impedir nuevos fracasos militares… y el control mental fue una de ellas. Ésta es la historia real de un destacamento militar del ejército estadounidense especializado en fuerzas paranormales, cuyos integrantes pretendían aprender a asesinar al enemigo con la mirada, dominar la técnica de atravesar paredes, conseguir poderes similares a los de los caballeros Jedi de La guerra de las galaxias, y desarrollar otras de espionaje psíquico… técnicas que más tarde se usarían en la «Guerra contra el terror» del presidente George W. Bush.
.
.
Jon Ronson (2010). Los hombres que miraban fijamente a las cabras. Barcelona:
Ediciones B, S.A.
.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

El poder en la sociedad red

.
.

.
.
Este libro constituye una exploración apasionante y rigurosa de las vías de cambio social abiertas por una nueva relación entre la comunicación y poder. Los medios de comunicación se han convertido en el ámbito en el que se despliegan las estrategias de poder, pero, en el actual contexto tecnológico, la comunicación de masas va más allá de los medios tradicionales: gracias a Internet y a los dispositivos móviles ha surgido un nuevo entorno comunicativo, la autocomunicación de masas, que ha modificado profundamente las relaciones de poder. Manuel Castells analiza las transformaciones que se han producido en la industria global de los medios de comunicación y, basándose en una diversidad de enfoques sociales y psicológicos, ofrece una investigación original de procesos políticos y movimientos sociales —los acontecimientos que siguieron al atentado del 11 de marzo en Madrid, la desinformación del publico estadounidense sobre la guerra de Irak, el movimiento ecologista global contra el cambio climático, el control de la información en Rusia y China y el papel de Internet en las campanas electorales, como la de Obama— que ilustran la relación entre comunicación y poder del siglo XXI.
.

Manuel Castells (2009), Comunicación y poder [...] Alianza Editorial: Colección Ensayo.
.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Esperança

.
George Frederic Watts, Hope, 1886. Oil on canvas, 17,40 x 14,25cm.
.
.
num país adiado
a esperança é cega
a liberdade muda
e a vida nua
.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

domingo, 17 de janeiro de 2010

Dois olhos

.
Marc Chagall, Lovers in the moonlight, 80 x 60cm.
.
.
Obrigada à vida
que me deu tanto
Deu-me dois olhos
que quando os abro
perfeito distingo
o preto do branco
no alto céu seu fundo estrelado
e nas multidões o homem que eu amo.
...
.
Violeta Parra, Gracias a la vida.
.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Sentada à janela

.
Laurie Justus, Windows of my mind, 2009. Oil on canvas, 76,2 x 76,2cm.
.
.
...
Ela está sentada à janela. Sei que nunca
Mais se levantará para abri-la
Porque está sentada do lado de fora
E nenhum de nós pode trazê-la para dentro
...
.
.
Daniel Faria, "Há uma mulher a morrer sentada", in Dos Líquidos.
.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Ilha do inconsciente

.
Beth Costa, Ilha do Inconsciente [...].
.
.
nenhum robinson crusoé
habita a minha ilha
.
sou mulher de palavra
e ao mar e ao vento
imolo o que neste teclado
agora escrevo
.
.
[Lil@, Sem título, 4 de Dezembro de 2008 (Inédito)]
.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Apenas

.
Júlio Resende, Apenas Pintura 1, 2003. Óleo s/ tela, 150,1 x 150,1cm.
.
.
escrevo mediterrâneo
na serena voz do Índico
sou do norte
em coração do sul
na praia do oriente
sou areia náufraga
de nenhum mundo
hei-de
começar mais tarde
por ora
sou a pegada
do passo por acontecer.
.
.
Mia Couto, Poema mestiço.
.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Leia-se...

.

Diego Rivera, Nude with Calla Lilies, 1944. Oil on cardboard.
.
.
...
leia-se narciso.
Ou leia-se jacinto.
Ou leia-se outra flor.
Que pode ser a mesma.
...
.
.
Albano Martins, "Pintura", in Castália e Outros Poemas.
.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Insónia

.
Kazuya Akimoto, The Insomnia Penguin, 2009. Acrylics, 21" x 28".
.
.
...
E, porque o sol é cor dos olhos d'Ele,
Eu fico olhando o sol, a soluçar...
.
.
Florbela Espanca, "O Que Alguém Disse", in Livro de Sóror Saudade.
.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Se fores amada e amares

.
.

.
...
Se fores a ver
Enquanto assim durares
Se fores amada e amares
Dirás sempre palavras destas
...
.
.
Sérgio Godinho, Às vezes o amor.
.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Quiero casarme contigo

.
.
La historia de amor continúa... hombres y mujeres de diferentes edades, cada uno a su manera se encuentran para reflexionar sobre el amor. Pues, ¿existe el amor? ¿Es cierta la crisis del séptimo año? ¿Tienen razón los que dicen que un amor no puede durar más de tres años? Y después, la pregunta más difícil: ¿un amor puede durar para siempre?
.
.
Federico Moccia (2010), Perdona pero quiero casarme contigo. Barcelona: Planeta.
.

sábado, 9 de janeiro de 2010

La hora de los sensatos

.
.
Primero nos explicó la crisis y ahora nos da las claves para superarla. Leopoldo Abadía nos propone en su nuevo libro, La hora de los sensatos, las mejores soluciones para salir de la crisis, y lo hace desde un punto de vista positivo y optimista. Un texto fácil, ameno y cargado detalles de la vida cotidiana con el que el lector se identificará. Abadía demuestra en La hora de los sensatos que no hay que ser un gurú de la economía para entender que el sentido común es clave para salir adelante.
.
.
Leopoldo Abadía (2009). La hora de los sensatos. Madrid: Espasa-Calpe.
.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

.
.

A gente todos os dias arruma os cabelos:
.
por que não o coração?
.
.
(Provérbio Chinês)
.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Destino

.
Paula Rêgo, A Sereiazinha, 2003. Pastel s/ papel, 140 x 110cm.
.
.
Eu hontem passei o dia
Ouvindo o que o mar dizia.
.
Chorámos, rimos, cantámos.
...
.
.
António Botto, "Passei o Dia Ouvindo o que o Mar Dizia", in Canções.
.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Ri do teu mal

.
Kazuya Akimoto, Vertical Social Dance Pairs, 2009. Acrylics, 73 x 50cm.
.
.
"Refugia-te na Arte" diz-me Alguém
"Eleva-te num vôo espiritual,
Esquece o teu amor, ri do teu mal
...
Busca em ti a Verdade e em mais ninguém!"
.
.
Florbela Espanca, "O Que Alguém Disse", in Livro de Sóror Saudade.
.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Inocencia radical

.
.
En Inocencia radical Elsa Punset nos ayuda de forma práctica a transformar el miedo y las obligaciones personales en una celebración diaria de la vida, a fortalecer la capacidad de sobreponerse a los obstáculos de la existencia, a nutrir el cuerpo y la mente, a desarrollar un sentido de pertenencia y a descubrir qué nos mueve en la vida.
.
.
Elsa Punset (2009). Inocencia radical. Madrid: Aguilar.
.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Trabajar sin sufrir

.
.
Para muchas personas el trabajo es la principal desgracia de sus vidas; por el contrario, para otras constituye la mayor fuente de satisfacción. ¿De qué depende que unos lo vivan como una tragedia y otros como un regalo? Resulta preocupante que nos hayan preparado tan poco para afrontar con éxito una actividad a la que dedicamos la mayor parte de nuestro tiempo y los mejores años de nuestra vida. La psicología puede lograr que gente con vivencias y circunstancias adversas en el trabajo consiga superar las dificultades; puede ayudar a quienes no saben cómo actuar cuando su jefe les hace la vida imposible o sus compañeros se convierten en sus principales enemigos; a los que viven superados por el estrés o alargan su jornada laboral hasta doce horas diarias.
.
.
María Jesús Álava Reyes (2008). Trabajar sin sufrir. (...) La Esfera de los Libros.
.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Historias en la oscuridad

.
.
August Brill ha sufrido un accidente de coche y se está recuperando en casa de su hija, en Vermont. No puede dormir, e inventa historias en la oscuridad... América está inmersa en una oscura guerra civil. Los atentados del once de septiembre no han tenido lugar, y tampoco la guerra de Irak. Los Estados Unidos combaten desde hace tiempo, pero contra ellos mismos. Unos cuantos estados – ahora desunidos – han declarado la independencia. Brick no entiende nada. Pero se entera de que su misión es asesinar a un tal Blake, o Block, o Black, un hombre que no puede dormir, y que, como un dios, inventa en la noche esa guerra que no acabará nunca si él no muere.
.
.
Paul Auster (2010). Un hombre en la oscuridad. Barcelona: Anagrama.
.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010