Povoar sonhos

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Marc Chagall, Circo, 1957. Técnica mista.

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Ao lado do homem vou crescendo

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E defendo-me da morte povoando

De novos sonhos a vida

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Alexandre O'Neill, "Mesa dos sonhos", in No Reino da Dinamarca.

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Os olhos dos deuses

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Marc Chagall, O Aniversário, 1915. Óleo s/ cartão, 80,6 x 99,7cm.

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Diz-me

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Que existirão lágrimas para chorar

Na velhice

Na solidão

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Ainda que acordes os olhos dos deuses

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Fala

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Ouvir-te-ei

A coragem

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Alguém de nós que já não está

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Daniel Faria, "Ausência", in Oxálida.

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Dois olhos

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Marc Chagall, Lovers in the moonlight, 80 x 60cm.

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Obrigada à vida

que me deu tanto

Deu-me dois olhos

que quando os abro

perfeito distingo

o preto do branco

no alto céu seu fundo estrelado

e nas multidões o homem que eu amo.

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Violeta Parra, Gracias a la vida.

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Iludir a vida

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Marc Chagall, La Branche, 24" x 32".

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The end

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Marc Chagall, The Blue Violinist.

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Dance me to your beauty with a burning violin

Dance me through the panic 'til I'm gathered safely in

Lift me like an olive branch and be my homeward dove

Dance me to the end of love

Dance me to the end of love

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Leonard Cohen, Dance Me To The End Of Love.

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E amo-os...

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Marc Chagall, La Marrié, 1950. Gouache pastel.

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E amo-os na saudade.

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Dá-me flores

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Marc Chagall, Lovers in the Lilacs, 1930. Oil on canvas.

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Dá-me lírios, lírios

E rosas também.

Dá-me rosas, rosas,

E lírios também,

Crisântemos, dálias,

Violetas, e os girassóis

Acima de todas as flores...

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Álvaro de Campos, "Acordar", in Poemas.

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Canto

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Marc Chagall, Canção das canções - III.

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Para o meu coração basta o teu peito,

para a tua liberdade as minhas asas.

Da minha boca chegará até ao céu

o que dormia sobre a tua alma.

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Pablo Neruda, "Para o meu coração", in Vinte Poemas de Amor e uma Canção Desesperada.