sábado, 16 de maio de 2009

Sóis

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Miguel de la Espriella, Radiant sun, 2009. Mixed/Canvas, 70 x 100cm.
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Quero compor um poema
onde fremente
cante a vida
das florestas das águas e dos ventos.
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Que o meu canto seja
no meio do temporal
uma chicotada de vento
que estremeça as estrelas
desfaça mitos
e rasgue nevoeiros — escancarando sóis!
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Manuel da Fonseca, "Ansiedade", in Poemas dispersos.

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2 comentários:

Anónimo disse...

Olá amiga, muito bom teu blog com figuras que são verdadeiras obras de arte assim como a poesia simples e verdadeira.
Adorei relembrar do palavriado: palrar e gralhar, se dizia de quem falava muiiiiito, faz bom tempo que dai sai,pra viver em outros horizontes.
Um abraço e mais uma vez parabens. Clara

guidinha disse...

Olá Clara!

Que surpresa :-)) Obrigada pelo teu comentário.
A vida também é falar de tudo e de nada. Isso une as pessoas.

Volta sempre! :-))*