.
.
.
...
brota do fundo do silêncio
outro silêncio, aguda torre, espada,
e sobe e cresce e nos suspende
e enquanto sobe caem
recordações, esperanças,
as pequenas mentiras e as grandes,
e queremos gritar e na garganta
o grito se desvanece:
desembocamos no silêncio
onde os silêncios emudecem.
.
.
Octavio Paz, "Silêncio", in Liberdade sob Palavra.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário