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quando eu morrer murmura esta canção
que escrevo para ti. quando eu morrer
fica junto de mim, não queiras ver
as aves pardas do anoitecer
a revoar na minha solidão.
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Vasco Graça Moura, "Soneto do amor e da morte", in Antologia dos Sessenta Anos.
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3 comentários:
E, como diria Mário de Sá-Carneiro, "a um morto nada se recusa"...
Para R.:
Nada se recusa... porque não há terra suficiente que os enterre.
Um abraço.
Absolutamente!
Votos de excelente continuação! (também aqui!)
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