Por um lado, a ideia de cultura "superflat" parece reflectir um certo cepticismo. Por outro lado, contrapor "cultura maior e menor" também não sugere isenção de preconceito...
O que está aqui em causa é mais do que a concepção de "cultura". Trata-se da "apropriação" da obra de arte de alguém, neste caso Murakami, que vive num mundo de contrastes: Tóquio, onde a concebe; e Brooklyn e Paris onde a massifica transformando-a em t-shirts, brinquedos, auto-colantes, etc.
Obrigada pela observação, Guidinha. Também compreendo isso. Parecem-me, apenas, contextos diversos de partilha e "consumo" culturais. E neste particular, a "massificação" é também sinónimo de usufruto alargado. Julgo que a "arte maior" não deixará de o ser por se tornar mais partilhada e menos elitista.
3 comentários:
Por um lado, a ideia de cultura "superflat" parece reflectir um certo cepticismo. Por outro lado, contrapor "cultura maior e menor" também não sugere isenção de preconceito...
Intrigante afirmação...
R.:
O que está aqui em causa é mais do que a concepção de "cultura". Trata-se da "apropriação" da obra de arte de alguém, neste caso Murakami, que vive num mundo de contrastes: Tóquio, onde a concebe; e Brooklyn e Paris onde a massifica transformando-a em t-shirts, brinquedos, auto-colantes, etc.
Obrigada pela observação, Guidinha. Também compreendo isso. Parecem-me, apenas, contextos diversos de partilha e "consumo" culturais. E neste particular, a "massificação" é também sinónimo de usufruto alargado. Julgo que a "arte maior" não deixará de o ser por se tornar mais partilhada e menos elitista.
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