quarta-feira, 31 de março de 2010

La filosofia otra vez

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Son numerosas las voces que, de un tiempo a esta parte, profetizan el derrumbamiento final de la práctica filosófica: la filosofía desvanecida ante una profesionalización excesiva, la filosofía desecha en la particularización radical de sus temas, la filosofía desacreditada como un género discursivo más… Alain Badiou, sin embargo, mantiene que la filosofía es hoy posible y que persiste como legitimación de su propio espacio de saber. Aunque, por supuesto, resulta imprescindible seguir interrogando los modos de dicha persistencia y ése es precisamente el tema de este libro: una reflexión sobre el nombre de la filosofía y sobre la posibilidad de su despliegue en nuestro tiempo. En este marco, Badiou expone las motivaciones comunes que subyacen a las principales corrientes filosóficas contemporáneas - la filosofía analítica, la hermenéutica y la deconstrucción -, revelando la asombrosa subsidiariedad que existe entre todas ellas. A partir de esta constatación, la propuesta de Alain Badiou consiste en un importante desplazamiento respecto de dichas corrientes y sus principales valedores, a un tiempo antecesores y maestros de este pensador igualmente indispensable. La filosofía, otra vez hablaría por tanto de la filosofía un paso más allá: a través, principalmente, de un nuevo estilo filosófico y una revisión radical de las nociones de verdad, sujeto y acontecimiento. Todo ello en conexión directa con una serie de eventos concretos que el propio Badiou asume como directrices determinantes para su pensamiento: «Mi trabajo depende de un nuevo concepto matemático de infinito, pero también de las nuevas formas de política revolucionaria; de los grandes poemas de Mallarmé, Rimbaud, Pessoa o Mandelstam y de la prosa de Wallace Stevens o Samuel Beckett; de las nuevas formas del amor emergidas en el contexto del psicoanálisis y de todas las cuestiones relativas a la sexuación y el género».
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Alain Badiou (2010). La filosofia otra vez. Madrid: Errata Naturae.
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terça-feira, 30 de março de 2010

Redescoberta do figurativo (xxx)

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Jeff Koons, Elvis, 2003. Oil on canvas, 274,3 x 236,2cm.
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«A arte é uma forma de auto-ajuda que pode induzir uma sensação de confiança no observador.»
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segunda-feira, 29 de março de 2010

Redescoberta do figurativo (xxix)

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Mariko Mori, Wave-UFO, 1999-2002. Brainwave interface, vision dome, projector, computer system, fibreglass, technogel, acrylic carbon fiber, aluminium, magnesium,
493 x 1134 x 528cm.
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«Estou sempre a procurar relações entre a minha existência e a totalidade da existência, ligações entre o aqui e o além.»
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domingo, 28 de março de 2010

Redescoberta do figurativo (xxviii)

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Elizabeth Peyton, Jarvis, 1996.
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«Para mim não existe separação entre as pessoas que eu conheço, através da sua música ou fotografias e alguém que eu conheço pessoalmente.»
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sábado, 27 de março de 2010

Redescoberta do figurativo (xxvii)

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Maurizio Catellan, Mini-me, 1999. Resin, rubber, hair and paint, 14" x 8" x 10".
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«Seja o que for que surja depois de terem feito a vossa obra, ela não vos pertence. Não a podem controlar. A obra tem de lutar por si própria e definir-se a si própria.»
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sexta-feira, 26 de março de 2010

Redescoberta do figurativo (xxvi)

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Matthew Ritchie, A Glorious Martyrdom Awaits Us All at the Hands of Our Tender Merciful God, 2003. Oil and marker on canvas, 235 x 251cm.
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«Só conseguimos ver 5% do Universo. [...] Trabalhamos com base num modelo do qual nos faltam 95% da informação. Não causa surpresa, portanto, que todos se comportem como se estivessem às escuras. Por conseguinte, para mim a grande pergunta é: como representar visualmente a ausência?»
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quinta-feira, 25 de março de 2010

Redescoberta do figurativo (xxv)

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André Butze, Untitled (Frau), 2007. Oil on canvas.
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«Sou o impeto dos corações e dos relógios em ambos os lados.»
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quarta-feira, 24 de março de 2010

Redescoberta do figurativo (xxiv)

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Yang Fudong, Honey, 2003. Photograph, 50 x 70cm.

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«Eis uma ideia com que me continuo a debater: querem-se grandes resultados, mas acabam por nunca se alcançar. Qualquer chinês culto é ambicioso, mas depara-se com obstáculos: obstáculos "exteriores", ou seja, sociais ou históricos, ou obstáculos "interiores" que nós próprios colocamos no nosso caminho.»
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terça-feira, 23 de março de 2010

Redescoberta do figurativo (xxiii)

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Martin Eder, Untitled (Thoughts leaving my head), 2004. Oil on canvas, 181,1 x 238,8cm.
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«Gosto muito de brincar. Adoro rodear-me de clichés. Uma revista pornográfica funciona como os animais amorosos, segundo um sistema codificado simples. Todas as poses podem ser compreendidas de imediato. Isto demonstra a nossa forma de pensar e a rapidez com que tudo é categorizado.»
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segunda-feira, 22 de março de 2010

Redescoberta do figurativo (xxii)

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Marepe, Sem título, 1999. Embutido, madeira e materiais diversos, 300 x 300 x 300 cm.
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«Acredito numa arte aberta dedicada aos problemas da humanidade.»
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domingo, 21 de março de 2010

Redescoberta do figurativo (xxi)

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Raymond Pettibon, No Title (A breath realised), 2009.
Pen, ink and gouache on paper, 76,2 x 55,9cm.
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«É um erro assumir, relativamente a qualquer um dos meus trabalhos, que se trata da minha própria voz. Porque essa seria a arte mais simplista e ineficaz que se pode fazer.»
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sábado, 20 de março de 2010

Redescoberta do figurativo (xx)

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Wilhelm Sasnal, Forest, 2002. Oil on canvas, 40 x 40cm.
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«Pinto quadros sobre coisas que não conheço, que não é possível exprimir em palavras de forma precisa. Os quadros têm o aspecto que têm, mas as associações e as insinuações conferem-lhes algum mistério. Há aqui qualquer coisa de psicadélico.»
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sexta-feira, 19 de março de 2010

Redescoberta do figurativo (xix)

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Raqib Shaw, The garden of earthly delight-iii, 2003.
Mixed media on board (3 panels), each 305 x 152,5cm.
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«Danço com os meus quadros e danço ao som da música que vem da loucura do coração.»
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quinta-feira, 18 de março de 2010

Redescoberta do figurativo (xviii)

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Cindy Sherman, Untitled, 2004. Colour photography, 139,7 x 137,2cm.
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«Não me interesso rigorosamente nada pela arte tradicional.»
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quarta-feira, 17 de março de 2010

Redescoberta do figurativo (xvii)

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Peter Doig, Red boat (Imaginary boys), 2004. Oil on canvas, 200 x 186cm.
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«Podem perguntar-me sobre o que é que versam as pinturas, mas sinceramente não sei dizer. Na realidade são apenas mensagens secretas para a vossa própria imaginação.»
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terça-feira, 16 de março de 2010

Redescoberta do figurativo (xvi)

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Franz Ackermann, Amaryllis, 2003. Oil on canvas, 235 x 325cm.
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«O lugar em si é que é o estímulo, nunca a imagem.»
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segunda-feira, 15 de março de 2010

Redescoberta do figurativo (xv)

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Albert Oehlen, Mujer, 2008. Oil on paper on canvas, 310 x 270cm.
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«No meu trabalho estou rodeado pelas imagens mais medonhas. O que vejo são farrapos intoleravelmente feios que são transformados no último momento, como que por magia, em algo de belo.»
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domingo, 14 de março de 2010

Redescoberta do figurativo (xiv)

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Takashi Murakami, Kansei gold, 2009, 77 x 72cm.
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«A fissura entre a cultura maior e menor actualmente quase desapareceu. Num sentido literal, emergiu uma cultura "superflat".»
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sábado, 13 de março de 2010

Redescoberta do figurativo (xiii)

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Wolfgang Tillmans, Anders pulling a splinter from his foot, 2004. Photography
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«Estou sobretudo interessado na textura, na superfície e nos cheiros.»
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sexta-feira, 12 de março de 2010

Redescoberta do figurativo (xii)

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Ernesto Neto, Anthropodino installation [...], 2009.
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«Gosto de pensar no corpo como uma paisagem de prazer, como uma meditação sensorial.»
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quinta-feira, 11 de março de 2010

Redescoberta do figurativo (xi)

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Luc Tuymans, Still-life, 2002. Oil on canvas, 347 x 500cm.
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«O pequeno espaço entre a explicação de um quadro e o próprio quadro proporciona a única perspectiva possível sobre a pintura. Todos os quadros estão incompletos, assim como estão todas as memórias.»
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quarta-feira, 10 de março de 2010

Redescoberta do figurativo (x)

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Christopher Wool, Untilted, 2007.
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«Sempre pensei que pintava, que fazia quadros. Alguns críticos não são da mesma opinião. Dizem que estou envolvido na desconstrução da pintura, na crítica de pintura ou numa espécie de anti-pintura. Ironicamente este mal-entendido permite que aqueles que são contra a "pintura" valorizem o meu trabalho.»
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terça-feira, 9 de março de 2010

Redescoberta do figurativo (ix)

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John Currin, Bent Lady, 2003. Oil on canvas, 121,9 x 96,5cm.
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«O tema de um quadro é sempre o autor, o artista. Apenas se pode veicular a ilusão de que se trata de outra coisa. Creio que esta é a função da representação, emprestar a uma imagem a ilusão de um tema.»
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segunda-feira, 8 de março de 2010

Redescoberta do figurativo (viii)

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Gary Hume, Hermaphrodite Polar Bear, 2003.
Enamel on aluminium, 198 x 150cm.
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«São quadros, mas não sei o que são. Tento acreditar neles, acho que encerram uma verdade.»
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domingo, 7 de março de 2010

Redescoberta do figurativo (vii)

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Francis Alys, Rehearsal II, 1999-2004. Video installation.
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«Às vezes fazer alguma coisa é na realidade não fazer nada; e, paradoxalmente, às vezes não fazer nada é fazer algo.»
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sábado, 6 de março de 2010

Redescoberta do figurativo (vi)

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Chris Ofili, Afro love and unity, 2004. Oil paint, acrylic paint, polyester resin, glitter,
map pins and elephant dung on linen with two elephants dung supports, 213 x 152cm .
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«Gosto da atitude de corte e colagem do hip-hop. Podemos frequentemente ouvir onde um pedaço termina e outro começa o que é algo que tento que seja evidente no meu trabalho, para que se possa ver como as coisas são feitas.»
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sexta-feira, 5 de março de 2010

Redescoberta do figurativo (v)

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Shirin Neshat, Women without man (Woman Knitting), 2004.
[91,4 x 234,3cm]
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«Sou uma artista, não uma activista. O meu trabalho tem como objectivo incentivar ao diálogo... Limito-me a fazer perguntas.»
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quinta-feira, 4 de março de 2010

Redescoberta do figurativo (iv)

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Paul McCarthy, Basement Bunker: Painting Queens in the red carpet hall, 2003.
122 x 183cm.
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«Acredito que a nossa cultura perdeu uma percepção verdadeira da existência. Está velada. Andamos apenas aos tropeções naquilo que aprendemos como realidade. A maior parte do tempo nem sabemos que estamos vivos.»
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quarta-feira, 3 de março de 2010

Redescoberta do figurativo (iii)

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Ron Mueck, Mask II, 2001/02. Mixed-media, 77 x 118 x 85cm.
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«Por um lado, procuro criar nos meus trabalhos uma presença plausível; por outro, têm de funcionar como objectos.»
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terça-feira, 2 de março de 2010

Redescoberta do figurativo (ii)

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Ghada Amer, The Dance, 2004.
Acrylic, gel medium, embroidery on canvas, 213,4 x 193cm.
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«O que actualmente se passa a nível político é como um espelho daquilo que sempre se passou dentro de mim, porque sou um produto hibrido do Oriente e do Ocidente. É um conflito entre civilizações que, evidentemente, não se compreendem entre si. Vivi com estas contradições toda a minha vida.»
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segunda-feira, 1 de março de 2010

Redescoberta do figurativo (i)

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Cecily Brown, Justify my Love, 2003. Oil on canvas, 198,1 x 228,6cm.
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«Até hoje só pintei figuras. Estou interessada na necessidade ou no desejo humano de auto-representação. Sinto-me fascinada pelo narcisismo humano e pelas obsessões com os corpos. [...] E adoro o truque de pintar. É possível captar o movimento no objecto imóvel, mas está completamente fixo. Essa ilusão é sempre excitante.»
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